terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Educação

Jovens debatem meio ambiente em São Roque

O grupo Autonomia Libertária, que há um ano desenvolve diversas atividades culturais e ambientais no Jd. Japão, em Cotia, foi convidado para participar em novembro de um bate-papo sobre meio ambiente com jovens da EMEF Professor Roque Verani, que fica em São Roque, um município vizinho. O Ponto de Cultura Quilombaque também esteve presente, contribuindo com a discussão apresentando temas como consumismo, lixo, reciclagem, relações humanas, sistema capitalista, hábitos diários, alimentação, entre outros assuntos. Além disso, foram apresentados brinquedos e um abajur feitos com garrafa pet. A troca de ideias foi bem proveitosa, e os alunos participaram ativamente com perguntas e questionamentos. Sem dúvida, muitos saíram com diversas indagações sobre sua relação com o ambiente em que vivem.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Atividades

Espaço Autonomia Libertária

Aula de violão
segunda e sexta, às 15h

Aula de yoga
quinzenalmente (consultar por telefone próxima aula)

Vivência de agroecologia
inscrições abertas 2011

Atividades de bioconstrução
todos os dias

Biblioteca
de segunda a sábado, das 10h às 18h

Brinquedoteca
todos os dias, a partir do meio-dia

Coleta de lixo
terça e domingo, a partir das 9h

Separação do lixo
quarta, a partir das 9h

Festival

UNIÃO DOS LOUCOS
FESTIVAL 13/11/2010
Participe!

a partir das 13h

RUA MEM DE SÁ, 570
JD. JAPÃO COTIA
SÃO PAULO

TRAGA 1 K DE ALIMENTO
(doação para Casa Lar Emmanuel)

BANDAS:

SHAPIROS
CINQUENTÃO
RAIZES
REVOLTA POPULAR
e muito mais!


Informações:
autonomialibertaria@hotmail.com

domingo, 19 de setembro de 2010

Massacre

O paraíso destruído: o massacre na América indígena


As guerras, a escravidão, os maus-tratos, os assassinatos em massa, a catequização e a difusão de doenças como varíola e rubéola foram os principais 3 mecanismos utilizados no massacre dos indígenas. Calcula-se que tenham morrido 70 milhões de ameríndios em aproximadamente um século. Só no México, no mesmo período, foram mortos 24 milhões de pessoas, uma das maiores
hecatombes da história da humanidade.

Não à toa, portanto, os conquistadores espanhóis ficaram conhecidos pela ferocidade e crueldade com que assassinavam e subjugavam os índios. A partir dos poucos registros existentes, pode-se vislumbrar a dimensão da barbárie realizada. A respeito, veja-se, por todos, o seguinte relato de Las Casas:

Os espanhóis, com seus cavalos, suas espadas e lanças começaram a praticar crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, não poupando nem as crianças e os homens velhos, nem as mulheres grávidas e parturientes e lhes abriam o ventre e as faziam em pedaços como se estivessem golpeando cordeiros fechados em seu redil. Faziam apostas sobre quem, de um só golpe de espada, fenderia e abriria um homem pela metade, ou quem, mais habilmente e mais destramente, de um só golpe lhe cortaria a cabeça, ou ainda sobre quem abriria as entranhas de um homem de um só golpe. Arrancavam os filhos dos seios da mãe e lhes esfregavam a cabeça contra os rochedos [...] Faziam certas forcas longas e baixas, de modo que os pés tocavam quase a terra, um para cada treze, em honra e reverência de Nosso Senhor e de seus doze Apóstolos (como diziam) e deitando-lhes fogo, queimavam vivos todos os que ali estavam presos. Outros, a quem quiseram deixar vivos, cortaram-lhes as duas mãos e assim os deixavam.

Essa brutal carnificina é decorrência direta de uma época na qual antigas justificativas religiosas da desigualdade entre os seres humanos conjugaram-se ao nascente desejo desenfreado de enriquecer dos europeus. Conforme aponta Tzevtan Todorov, os conquistadores espanhóis pertencem, historicamente, a um período de transição “entre uma Idade Média dominada pela religião e a época moderna, que coloca os bens materiais no topo de sua escala de valores”. A
conquista, na prática, foi marcada por esses dois aspectos: os cristãos vêm ao Novo Mundo imbuídos de religião e levam, em troca, metais preciosos e riquezas.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Evento cultural e ambiental



Ativismo
: os animais são seres que merecem respeito, independente de sermos vegetarianos, veganos ou carnívoros, acima de tudo é uma vida, e viver, é amor ao próximo sem especismo.



Nosso espaço cultural, que é seu e de todos, foi construído com o lixo da sociedade, e o suor de pessoas que sonham em um mundo melhor.





Criança: é o futuro de um mundo cada vez mais distante dos princípios ecológicos e raízes de culturas milenares, envolve las em nossos trabalhos e actividades ecológicas e biosustentáveis, é acrescentar culturas de nossos ancestrais.



Vida: não nos importa tamanho ou espécie, queremos sua liberdade e direito a vida.
Devemos pensar como eles, e prestar mais atenção no modo de vida e o carinho que se tem um ao outro, pois só pelo modo de amar deles ser diferente, não nos dá o direito de classificá-los como seres sem pensamentos e sentimentos.




Anderson
: um gestor ambiental que dedica todo seu tempo em atividades no espaço.



Terra: ser auto-sustentável, é respeitar a terra criar meios que não agrida o meio ambiente; um círculo de bananeiras é um bom começo.




Todo bairro tem um artista, tem pessoas que podem surgir a qualquer momento, em qualquer forma artística e activista; a iniciativa do espaço de cultura Autonomia Libertaria, é acreditar nas pessoas.



Roberval
: poucos no Jd. Japão o conhecem, é mais um comum aos olhos de todos, mas junto ao desenvolvimento da comunidade do espaço de culturas, veio conhecimento de um artista plástico, muito criativo e inovador. Um verdadeiro exemplo, hoje ele faz parte do espaço.




Festival: todos conhecem o festival UNIÃO DOS LOUCOS, é um som beneficente; pensando no meio ambiente surgiu o GRITO AMBIENTAL!



Trabalho social é cuidar e manter um espaço; voluntários educam e passam conhecimento às crianças. Nossa felicidade é ver o trabalho crescendo sem nenhuma ajuda do governo. O Autonomia Libertária é uma grande união de irmãos e movimentos na mesma luta, como o espaço cultural "Arte de Fazer", movimentos como "Calangos da Mata" e "M.D.G.V."

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Crise Mundial

Vazamento de petróleo no Golfo do México


"Foi estimado por especialistas que a pressão que sopra o óleo nas águas do Golfo é estimada entre 20.000 e 70.000 PSI (libras por polegada quadrada). É Impossível de ser controlada.
E que os cientistas americanos estão proibidos de informar o público sobre o Golfo do México.
O que você está prestes a ler, é o que os cientistas nos Estados Unidos não estão autorizados a dizer com receio administração do presidente Obama.

Eles estão sob a ameaça de graves retaliações, os cientistas que confirmam estas notícias não podem ser identificados, mas eles querem que estas notícias sejam conhecidas por todos.

Pegue um mapa doa EUA, coloca-o- plana e medir interior apenas o mínimo de 50 milhas da destruição total de todo o Golfo do México, como o que você vai ler abaixo.

A carnificina para os Estados Unidos é tão impressionante, que tirará o seu fôlego. Se os cientistas estiverem certos no que eles estão tentando alertar, toda a Flórida será completamente destruída junto com todos e tudo. Você decide! Todo mundo tem o direito de ler o que acabo de escrever neste artigo, bem como o que está escrito abaixo pelos cientistas que a administração Obama e BP estão tentando omitir. Por favor, compartilhe com o maior número possível.” - Dr. James P. Wickstrom

Síntese do que está acontecendo

A liberação de altíssima pressão estimada de petróleo sob a crosta terrestre está entre 80.000 a 100.000 barris por dia. O fluxo de petróleo e de gases tóxicos está trazendo com ele pedras e areia que faz com que o fluxo crie um efeito de jato de areia sobre o dispositivo no que resta da cabeça do poço que atualmente de alguma forma restringe o fluxo, como também o buraco da perfuração.

Como cabeça do poço fica cada vez mais desgastada, alarga a passagem, que permite um fluxo cada vez maior. Mesmo que algum dispositivo possa ser colocado sobre a cabeça do poço existente, não seria capaz de cortar o fluxo, porque o que resta do poço existente, não seria capaz de conter a pressão.

A tubulação de cabeça bem é originalmente cerca de 2 centímetros de espessura. Agora, é provável que seja menos de 1 centímetro de espessura, e afinando a cada momento que passa. O óleo já atingiu a Corrente do Golfo e está entrando na corrente oceânica que é pelo menos quatro vezes mais forte do que a corrente do Golfo, que irá transportá-lo em todo o mundo dentro de 18 meses.

O óleo, juntamente com os gases, incluindo benzeno e muitas outras toxinas, vai eliminar o oxigênio na água. Isso matará toda a vida no oceano. Junto com o petróleo ao longo da costa, haverá muitos peixes mortos e etc., que terão de ser recolhidos e destruídos.

Resumo das Expectativas

Em algum momento o furo na terra vai aumentar abaixo da cabeça do poço e enfraquecerá a área onde se encontra o poço. A intensa pressão, então, empurrará a cabeça do poço para fora do buraco que permitirá um maior fluxo de vazão do petróleo, etc. O buraco vai continuar aumentando de tamanho que permitirá mais e mais petróleo vaze para o Golfo. Depois de vários bilhões de barris de petróleo ter sido liberado, a pressão de dentro da enorme cavidade aproximadamente de 8 km abaixo do assoalho do oceano começará a normalizar.

Isto irá permitir que a água, sob a intensa pressão de 1,6 km de profundidade, será forçada a entrar no buraco de onde o óleo saiu. A temperatura nesta profundidade é de cerca de 204,4 graus Celsius, ou possivelmente mais. A água será vaporizada, criando uma enorme quantidade de força, elevando o piso do Golfo. É difícil saber quanta água vai descer para o núcleo e, portanto, que não é possível calcular o aumento total do piso.

A onda de tsunami que isso irá criar vai ser em qualquer lugar 6 a 24 metros de altura, ou possivelmente mais. Em seguida, o chão vai afundar na câmara agora vago. Isto é como a natureza irá selar o buraco. Dependendo da altura do tsunami, os restos do poço, o petróleo, e as estruturas existentes, que serão levados em terra e no interior, vai sair da zona de 80 a 322 km desprovido de vida. Mesmo limpando dos destroços, a contaminação que estarão no solo e da água irá proibir a re-população destas áreas por um período longo de anos. (Final da informação liberada pelos cientistas). De Tom Buyea Flórida News Service. Nota: Também poderá ocorrer terremotos, já que está vazando muito petróleo criando um vazio no local.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Marcha Mundial pela Paz

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei afazer o pouco que posso."

Ativismo

O tempo que as crianças gastam na natureza é um elemento chave no desenvolvimento de uma ética ambiental e na compreensão da ecologia como adulto.

ATIVISMO CONTRA O DESMATAMENTO E POLUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE

http://paisagismovargemgp.blogspot.com


BIOCONSTRUÇÃO E AUTOSUSTENTABILIDADE

Com os princípios da Permacultura esperamos que as crianças percebam uma direção para desenvolver a ética do cuidado com o planeta, cuidado com as pessoas e partilha dos recursos.
O resultado é uma nova forma de sustentar e enriquecer a vida sem a degradação social e ambiental.


COOPERATIVA DE RECICLAGEM
Voluntária e Independente


Vida simples

O que é Educação Ambiental?


Definições de Educação Ambiental
Berenice Gehlen Adams

O conceito de Educação Ambiental varia de interpretações, de acordo com cada contexto, conforme a influência e vivência de cada um.Para muitos, a Educação Ambiental restringe-se em trabalhar assuntos relacionados à natureza: lixo, preservação, paisagens naturais, animais, etc. Dentro deste enfoque, a Educação Ambiental assume um caráter basicamente naturalista.

Atualmente, a Educação Ambiental assume um caráter mais realista, embasado na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente, com vista à construção de um futuro pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento e progresso (pensamento positivista). Neste contexto, a Educação Ambiental é ferramenta de educação para o desenvolvimento sustentável (apesar de polêmico o conceito de desenvolvimento sustentável, tendo em vista ser o próprio "desenvolvimento" o causador de tantos danos sócio-ambientais).

Ampliando a maneira de perceber a Educação Ambiental podemos dizer que se trata de uma prática de educação para a sustentabilidade. Para muitos especialistas, uma Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável é severamente criticada pela dicotomia existente entre "desenvolvimento e sustentabilidade".Na tentativa de fazer uma análise sobre os conceitos desta prática, colocamos à disposição diferentes definições para a Educação Ambiental, a fim de perceber este conceito de forma mais abrangente e contextual.

Para perceber a abrangência e o significado da Educação Ambiental é preciso uma forma de pensar mais complexa – da teoria moriniana. Só assim será possível a evolução deste conceito ao seu amplo significado.A fim de colaborar para uma visão mais abrangente da Educação Ambiental, aqui são apresentadas algumas "definições". A fonte de pesquisa foi exclusivamente a Internet, e após cada definição está disponibilizada a autoria e o link correspondente. Que este trabalho possa colaborar para a construção e elaboração do conceito de Educação Ambiental.

Definições: Educação Ambiental foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da Educação, orientada para a solução dos problemas concretos do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade. I Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental - Tbilisi, Georgia (ex URSS). Fonte: http://www.cprh.pe.gov.br/sec-educamb/secund-edamb.html-

A definição oficial de educação ambiental, do Ministério do Meio Ambiente: “Educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver problemas ambientais presentes e futuros”.Fonte: http://www.revistaeducacao.com.br/apresenta2.php?edicao=254&pag_id=239-

De acordo com o conceito de educação ambiental definido pela comissão interministerial na preparação da ECO-92 " A educação ambiental se caracteriza por incorporar as dimensões sócio-econômica, política, cultural e histórica, não podendo se basear em pautas rígidas e de aplicação universal, devendo considerar as condições e estágios de cada país, região e comunidade, sob uma perspectiva histórica. Assim sendo, a Educação Ambiental deve permitir a compreensão da natureza complexa do meio ambiente e interpretar a interdependência entre os diversos elementos que conformam o ambiente, com vistas a utilizar racionalmente os recursos do meio na satisfação material e espiritual da sociedade, no presente e no futuro." ( in Leão & Silva,1995). Fonte: http://www.cprh.pe.gov.br/sec-educamb/ctudoedamb_art_documento.html-

O CONAMA

Conselho Nacional do Meio Ambiente - define a Educação Ambiental como um processo de formação e informação orientado para o desenvolvimento da consciência critica sobre as questões ambientais, e de atividades que levem à participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental.Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/multirio/cime/CE09/CE09_012.html

- A Lei Federal nº 9.795 define a Educação Ambiental como “o processo por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (art.1º, Lei Federal nº 9.795, de 27/4/99)Fonte: http://www.aultimaarcadenoe.com.br/educatrata.htm

- Para a UNESCO “A educação ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências, valores e a determinação que os tornam capazes de agir, individual ou coletivamente, na busca de soluções para os problemas ambientais, presentes e futuros (UNESCO, 1987)”.Fonte: http://www.mma.gov.br/port/sbf/dap/educamb.html-

Na conferência de Estocolmo em 1972 "A finalidade da educação ambiental é formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e problemas com ele relacionados, e que possua os conhecimentos, as capacidades, as atitudes, a motivação e o compromisso para colaborar individual e coletivamente na resolução de problemas atuais e na prevenção de problemas futuros" (UNESCO, 1976, p.2).Fonte: http://www.terravista.pt/enseada/3185/educao.htm

- Stapp et alii (1969), definiu a Educação Ambiental como um processo que tem como objetivo a formação de cidadãos, cujos conhecimentos acerca do ambiente biofísico e seus problemas associados, possam alertá-los e habilitá-los a resolver seus problemas.Fonte: http://www.dorvalm.hpg.ig.com.br/governo_e_politica/72/index_int_3.html-

Mellowes (1972), define que Educação Ambiental seria um processo no qual deveria ocorrer o desenvolvimento progressivo de um senso de preocupação com o meio ambiente, baseado em um completo e sensível entendimento de relação do homem com o meio.Fonte: http://www.dorvalm.hpg.ig.com.br/governo_e_politica/72/index_int_3.html

- Para Aziz Ab’ Saber a “Educação Ambiental é um processo que envolve um vigoroso esforço de recuperação de realidades e que garante um compromisso com o futuro. Uma ação entre missionária utópica destinada a reformular comportamentos humanos e recriar valores perdidos ou jamais alcançados. Trata-se de um novo ideário comportamental, tanto no âmbito individual quanto coletivo”.Fonte: http://educar.sc.usp.br/biologia/quadrinhos/definicao.jpg

- Segundo Lucas (1980) a EA tem sido entendida e desenvolvida enquanto educação sobre o ambiente, educação no ambiente, educação para o ambiente e pelas classes formadas pelas possíveis combinações entre estas três categorias. A educação sobre o ambiente procura desenvolver o conhecimento e a compreensão, incluindo as capacidades necessárias para obter este conhecimento. A educação para o ambiente procura a preservação ou melhoria do ambiente. Ambas são caracterizadas pelos seus objetivos. Por outro lado, a educação no ambiente caracteriza-se por ser uma técnica de ensino – aprendizagem, e o termo ambiente geralmente significa o mundo fora da sala de aula ou, de uma forma geral, o contexto natural e/ou social em que as pessoas vivem.Fonte: http://www.terravista.pt/enseada/3185/educao.htm-

Educação Ambiental é “o processo de reconhecer valores e aclarar conceitos para criar habilidades e atitudes necessárias que sirvam para compreender e apreciar a relação mútua entre o homem, sua cultura e seu meio circundante biofísico. A educação ambiental também incluiu a prática de tomar decisões e autoformular um código de comportamento com relação às questões que concernem à qualidade ambiental “ ( GONÇALVEZ,1990)Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/mcrecena/

- Educação Ambiental é "o processo educacional de estudos e aprendizagem dos problemas ambientais e suas interligações com o homem na busca de soluções que visem a preservação do meio ambiente" (SANTOS, Antônio Silveira R. dos. A importância da Educação Ambiental. Jornal A Tribuna – Santos-SP,31.5.99).Fonte: http://www.aultimaarcadenoe.com.br/educatrata.htm

- Faria (1992) define educação ambiental como conhecimento das estruturas, de composição e da funcionalidade da natureza, das interferências do que o homem produziu sobre esta estrutura, essa composição e essa funcionalidade.Fonte: http://www.dorvalm.hpg.ig.com.br/governo_e_politica/72/index_int_8.html

- Segundo Gonçalves (1990) a Educação Ambiental não deve ser entendida como um tipo especial de educação. Trata-se de um processo longo e continuo de aprendizagem de uma filosofia de trabalho participativo em que todos: família, escola e comunidade; devem estar envolvidos. O processo de aprendizagem de que trata a educação ambiental, não pode ficar restrito exclusivamente à transmissão de conhecimentos, à herança cultural do povo às geração mais novas ou a simples preocupação com a formulação integral do educando inserindo em seu contexto social. Deve ser um processos de aprendizagem centrado no aluno, gradativo, continuo e respeitador de sua cultura e de sua comunidade. Deve ser um processo critico, criativo e político, com preocupação de transmitir conhecimentos, a partir da discussão e avaliação critica dos problemas comunitários e também da avaliação feita pelo aluno, de sua realidade individual e social, na comunidades em que vive".Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/multirio/cime/CE09/CE09_012.html

- Educação Ambiental é "um processo no curso do qual o indivíduo consegue assimilar os conceitos e interiorizar as atitudes mediante as quais adquire as capacidades e comportamentos que lhe permitem compreender e julgar as relações de interdependência estabelecidas entre a sociedade, com seu modo de produção, sua ideologia e sua estrutura de poder dominante, e seu meio biofísico, assim como para atuar em conseqüência da análise efetuada" (Pedro Cañal, José E. Garcia e Rafael Porlán).Fonte: http://sallesm.sites.uol.com.br/Oqeedamb/ea.htm

- Para Jaume Sureda e Antoni J. Colom deve ocorrer "conjunção e coordenação de três fases ou etapas: educação sobre o meio (em referência explícita aos conteúdos), educação através do meio (incidência metodológica e mediadora) e educação em prol do meio (mensagem axiológica e teleológica)".Fonte: http://sallesm.sites.uol.com.br/Oqeedamb/ea.htm

- “A EA deve considerar o Meio Ambiente em sua totalidade, deve ser contínua, deve atingir todas as faixas etárias, ocorrer dentro e fora da Escola e examinar as questões ambientais locais, nacionais e internacionais, sob um enfoque interdisciplinar. Estes princípios devem orientar nossas ações” (João Agnaldo da Costa Muniz).Fonte: http://www.cefetgo.br/ecologia/Educacoo_ambiental.htm#proposta-

“A educação ambiental se torna um exercício para a cidadania.Ela tem como objetivo a conscientização das pessoas em relação ao mundo em que vivem para que possam Ter cada vez mais qualidade de vida sem desrespeitar o meio ambiente natural que a cercam. Essa conscientização se dá a partir do conhecimento do seus recursos, os aspectos da fauna e da flora gerais e, específicos de cada região; e, os problemas ambientais causados pela exploração do homem, assim como Os aspectos culturais que vão se modificando com o passar do tempo e da mudança dos recursos naturais, como a extinção de algumas espécies por exemplo. O maior objetivo é tentar criar uma nova mentalidade com relação a como usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando assim um novo modelo de comportamento (...) A educação ambiental é um exercício para a participação comunitária e não individualista” (Márcia Helena Quinteiro Leda – Fonte: Marcos Reigota).Fonte: http://www.filhosonline.com.br/educambiental2.asp

-“Sou um pouco avesso a definições fechadas. Peço desculpas as pessoas veteranas na área, mas seria mais interessante falar de um breve histórico da evolução do conceito de Educação Ambiental (EA), desde o seu aparecimento em 1965, na Royal Society of London, quando foi associado à preservação dos sistemas vivos. Já na década de 70, a União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) associou o mesmo à conservação da biodiversidade. Como um prolongamento da histórica Conferência de Estocolmo (1972) e da Reunião de Belgrado (1975), na Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental promovida pela UNESCO em Tbilisi (Geórgia, ex-URSS), em 1977, a Educação Ambiental (EA) foi definida como "um processo de reconhecimento de valores e elucidação de conceitos que levam a desenvolver as habilidades e as atitudes necessárias para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios físicos. A EA também envolve a prática para as tomadas de decisões e para as auto-formulações de comportamentos sobre os temas relacionados com a qualidade do meio ambiente". No Fórum das ONGs, realizado paralelamente à Conferência Rio 92 (o qual produziu a Agenda 21), referendando e ampliando o conceito anterior, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, "reconhece o papel central da educação na formação de valores e na ação social e para criar sociedades sustentáveis e eqüitativas (socialmente justas e ecologicamente equilibradas)", e considera a EA "um processo de aprendizagem permanente baseado no respeito a todas as formas de vida, o que requer responsabilidade individual e coletiva em níveis local, nacional e planetário". Como se vê, aqui já se constata uma profunda transformação de uma visão extremamente naturalista e antropocêntrica (animais e plantas servem para...), confundindo natureza e meio ambiente (que é uma representação social), para uma conceituação que envolve outras dimensões, além da ecológica: afetiva, social, histórica, cultural, política, ética e estética. A própria Constituição de 1988 e a Lei da EA (Lei 9795 de 27/4/1999) incorporam esta evolução conceitual, como se vê no art. 1º da mesma: "Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade" (Fernando Antônio Guerra).Fonte: http://www.revistaea.arvore.com.br/artigo.php?idartigo=5&class=08&

- Vou resumir a importância da educação ambiental com uma palavra, pois para mim ela é – fundamental. Como eu tenho contato com pessoas que se envolvem com educação ambiental em diferentes realidades, verifiquei que os conceitos são trabalhados de forma a adequá-los ao público alvo e a realidade local. Hoje sabemos que a educação ambiental enquanto processo pedagógico abarca uma diversidade muito grande de metodologias, enfoques e abordagens. O que me parece ser relevante em todo o processo da educação ambiental, seja formal ou não formal, é que os indivíduos - educandos e educadores - sejam respeitados nas suas idiossincrasias, e que as atividades e ações levem em consideração as particularidades do entorno, ou seja, do contexto social. Penso que nós seres humanos precisamos reaprender a nossa existência na Terra, para podermos enxergar e entender que a teia da vida é um intricado movimento de aprendizagem que vem ocorrendo há bilhões de anos. Para isso é necessário que incorporemos a modéstia que nos cabe em relação a quem somos, da onde viemos e para onde vamos. O avanço do conhecimento humano no campo da ecologia nos faz compreender que somos apenas mais um elo da corrente de sustentação da vida na Terra. Por isso acredito que agora, além da necessidade da educação ambiental é preciso desencadear com urgência um amplo processo de alfabetização ecológica, visto que é fundamental que todos adquiram conhecimentos básicos de ecologia, para que se possa aprender com a vida, que não pára nunca, de aprender. Vejo que os educadores e educadoras ambientais são pessoas muito altruístas, desprendidas e dedicadas ao outro e ao mundo. Digo isto porque todo educador e educadora ambiental trabalham para o futuro e dependendo da situação, é um futuro muito longínquo, o que significa que provavelmente eles não vejam o resultado das mudanças pelas quais se dedicam. Mas isso para um verdadeiro educador e educadora ambiental não tem a menor importância. Isso é o verdadeiro compromisso intergeracional. Acredito na idéia de que somos seres espirituais vivendo uma aventura humana, por isso acredito, também, que com o nosso trabalho estamos contribuindo para um novo tempo que está por vir, e que depende muito das decisões que estamos tomando agora no presente. A vida está continuamente a aprender, Oxalá consigamos aprender com ela!” (Ellen Regina Mayhé Nunes).Fonte: http://www.revistaea.arvore.com.br/artigo.php?idartigo=72&class=08&

E para você, o que é Educação Ambiental? É importante fazer esta reflexão para que possamos consolidar uma prática educativa que desenvolva novos valores em relação à forma como vemos, sentimos e vivemos, onde a cidadania, a inclusão, o respeito, a alteridade, a convivência harmônica e a tolerância sejam uma constante na prática educacional.

Publicado no website do Projeto Apoema - Educação Ambiental em 05/06/2005.